Enredo

O longa mostra profissionais do mais alto nível do governo americano convocados para tomar decisões impossíveis nas circunstâncias mais extremas imagináveis. “Casa de Dinamite” é um thriller global com um meticuloso cuidado com os detalhes, levando o público para os corredores do poder enquanto uma crise nuclear se desenrola.

“Convidamos o público a entrar na sala”, disse Bigelow após a estreia do filme no Festival de Cinema de Veneza. “E então, esperamos, é um convite para decidir o que fazer com estas armas numa situação como esta. O que faríamos? O que eu faria?”

O filme deixa a identidade do inimigo ambígua, deixando o foco na maneira como o governo americano procura e trabalha por respostas. “Eu queria que o ponto de vista do filme se voltasse para dentro, não para fora, e que o público mergulhasse na ambiguidade no centro do debate nuclear: como podemos chamar a isto defesa quando o resultado pode muito bem ser a destruição total?”, questiona Bigelow. “O antagonista é o sistema que construímos para, essencialmente, acabar com o mundo com o mínimo gatilho.”

“Casa de Dinamite” serve como o terceiro filme do que Bigelow considera uma trilogia não oficial, juntamente com “Guerra ao Terror” e “A Hora Mais Escura”, ambos também filmes sobre o complexo poderio militar e industrial.

Segundo a diretora, tos três filmes foram criados a partir da sua curiosidade. “É assim que sempre começa, com a minha própria curiosidade sendo despertada”, diz Bigelow. “Eu fiz ‘Casa de Dinamite’ porque eu estava curiosa, não para oferecer soluções políticas.”

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